Expurgos
Todo poeta gostaria de ser amado pelo que escreve...
quarta-feira, 2 de maio de 2012
Olhos molhados
Fidelidade
Decepção
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
Olho Negros
Estes teus cabelos pretos não me enganam, não pense você que estes teus cabelos pretos vem passado despercebidos. Eu bem sei o que pretendes com esses fios negros, com esse riso de canto, esse olhar negro combinando com teus cabelos, que são escuros e perturbadores.
Eu conheço a dança dos teus cachos, sei muito bem o que queres dizer ao entrelaçar os dedos nestes teus cabelos pretos, sei ler cada gesto, cada movimento teu.
Sei que não prestas morena. Sei que irá estilhaçar meu coração quando eu tocar teus cabelos de ébano, sei que a escuridão irá me consumir, sei de tua malícia, sei que teus cachos prenderão muito mais que meus dedos.
Estes teus cabelos pretos não me enganam, sei o que virá depois que eu sentir o cheiro das rosas que brotam deles, sei que esse cheiro me embriagará, e entorpecida me perderei sem volta no espiral dos teus cabelos que são pretos, cruelmente pretos.
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
Saudades
Meu Deus,a quanto tempo não escrevo por aqui,a quanto tempo não escrevo em lugar algum...
sábado, 3 de setembro de 2011
amor,amor,amor...
Nem conhecia o amor.
Eu fui obrigada a conhecer o avesso do mundo.
Pra sobreviver é dor de não entender o que tinha acontecido, é dor de te perder, tudo.
Eu tive que nascer pra vida da cidade.
Não a vida social, mas a vida da cidade e de seus cantos esquecidos.
O lixo do lixo.
Eu me perdia pela cidade, anônima, e esse anonimato era um vício.
Eu não ter meu nome me absolvia de tudo.
Eu me embebedava do desejo cego por qualquer um...
E assim, eu me iniciei na solidão coletiva dos que não têm nada a perder.
Mas, talvez, eu tenha até mais que os outros a tentação de corresponder ao bem.
Uma tentação tão grande e absoluta, um desejo de corresponder de forma tão total, que paradoxalmente me tornou e me torna escrava cega de minha escuridão.
E quando essa escuridão me possui, eu até a confundo com uma espécie de bem-aventurança
Fauzi Arap
sábado, 6 de agosto de 2011
Despertando
A tanto tempo não cuido de mim,não visito meu interior,não me questiono,não me surpreendo.A tanto tempo venho sido "normal".